22 de dezembro de 2015

Pasta Organizadora

Oi, pessoal, tudo bem?
Hoje foi o último dia de trabalho do ano e isso significa que: sim, eu estou de férias. Coisa linda essa palavra, né?! F-É-R-I-A-S. =)
Mas alegrias a parte, a minha vizinha mais que querida - que também é minha colega de trabalho - me presenteou com um organizador de documentos/contas e eu achei a ideia tão genial e simples de ser executada que resolvi vir aqui compartilhar com vocês. Sei que o foco do blog são as letras, mas trazer um conteúdo novo não faz mal, não é?! Afinal de contas, o ano novo está chegando e uma das promessas que noventa por cento da população faz é: ser mais organizado no ano que se inicia. Dessa forma, o post de hoje tem como intuito inspirá-los a fazer um organizador prático e também incentivar a organização. Se você me segue no snap (ninaesuasletras) você tem acompanhado essa fase "Nina organizada" e percebido que eu tenho amado desapegar e colocar as coisas em ordem. Eu de fato acredito que é preciso doar e desapegar do velho para que o novo e os bons fluidos cheguem. Se você compartilha dessa mesma linha de pensamento, continue por aqui porque esse post é pra VOCÊ.
Pasta organizadora
Não sei se na foto é possível visualizar, mas a capa foi pintada e como detalhe inseriram aplicações de pérolas e lacinhos - uma em cada lado do quadrado que se formou em torno da borboleta. Se você for criar a sua própria pasta organizadora esse é o momento de deixar a criatividade leve, livre e solta. Podem ser feitas colagens, pinturas ou o que mais a sua imaginação mandar.
 
Na foto acima temos a parte traseira da pasta, seguindo a mesma linha da estampa da capa. Acho importante essa "conversa" entre partes dianteira e traseira, mas claro que é apenas uma questão de gosto. Nas próximas três fotos vocês verão o interior da pasta e aí é que vem o mais criativo - na minha opinião.


Como vocês puderam perceber a parte interna é formada por junções de envelopes pardos que compõem essa pasta organizadora prática e simples. Na primeira foto vocês viram que eu coloquei vários clipes em cima dos envelopes, né?! É porque eu já inseri as minhas contas e documentos do ap novo e no lugar dos clipes quero colocar divisórias – não sei se esse é o nome exato, mas na escola é usado para separar as matérias. Vale ressaltar que na sua pasta você pode utilizar aqueles envelopes brancos também.


E aí, o que acharam da ideia? Eu achei sensacional e pensei: caramba, por que não pensei nisso antes? (risos)
Vocês vão colocar a mão na massa, criar e personalizar as suas próprias pastas? Não deixem de me mostrar o resultado final e me marcar na foto, hein?!

Ah, a  empresa criadora desse meu presente lindo se chama "Bambolê" - cadernos, cadernetas, encadernações, embalagens - que fica em Venda Nova, Belo Horizonte (MG).

Se tiverem alguma dúvida deixem nos comentários. :)

Beijão,
Nina
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10 de dezembro de 2015

Não pertencimento

Imagem retirada da internet
Eu estava ali feito um doido varrido...
Feito o sol
Feito o mar
Feito as ondas do mar azul.

Tá feito
Tá pronto
Tá tudo
E não tá nada.

E eu tô aqui feito um peixe fora d’água
Dentro de um aquário
Sem oxigênio
Pronto pra voar
Já que nadar não me prende
E não me faz sair do lugar.


Por Nina

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8 de dezembro de 2015

[Filme] Amor além da vida

Olá, pessoal, tudo bem? Sei que estou sumida daqui, mas o filme sobre o qual venho falar me despertou grande vontade de escrever e compartilhar com vocês.
Ontem, segunda-feira, uma amiga comentou sobre a temática espírita do filme "Amor além da vida" - de título original "What Dreams May Come" - e eu, como grande curiosa do tema, não me controlei. Resultado: assisti hoje mesmo.
Capa do filme
De 1988, vencedor do Oscar e que tem como protagonista o talentosíssimo Robin Williams o filme narra a história de uma família feliz: Chris Nielsen (Robin Williams) - médico - casado com Annie (Annabella Sciorra) - que trabalha com pinturas - e um casal de filhos.
Chris e Annie
A família se desfaz brutalmente com a morte dos filhos em um acidente de trânsito. A perda como já era de se esperar causa muito sofrimento ao casal, mas nada como o tempo para ajuda a amenizar a dor. Porém, quatro anos depois, Chris morre abruptamente em um acidente de trânsito. Ele tem consciência de sua morte e parte para uma espécie de "Paraíso". Então, começa a construir seu próprio mundo - como se estivesse vivendo em uma grande tela. A partir daí é como se ele e sua esposa alcançassem um ao outro através da pintura e os sentimentos transpassassem a tela. Com isso, o personagem passa a criar o seu próprio universo particular.

Chris criando o seu universo particular
Chris chega ao "Paraíso" e encontra Albert, um antigo amigo que exerce a função de missionário. A participação do mesmo é de suma importância para o desenrolar da trama e como o próprio personagem diz "O inferno verdadeiro é a vida que deu errado".
 
Um ponto que me chamou muito a atenção nesse outro plano são as mudanças de aparência física de alguns personagens. Os papeis de autoridade acabam interferindo negativamente, dessa forma a desconstrução se faz necessária.
 
Voltando para o plano terreno, com o passar do tempo Annie entra em profundo estado de depressão ocasionada pela perda do esposo e dos filhos e comete suicídio. Chris toma conhecimento da morte da esposa, mas é informado de que os suicidas vivem em outro plano e não podem ser resgatados. Ele decide procurá-la. Ele é avisado também que mesmo a encontrando ela não o reconheceria e mesmo assim ele decide ir em busca do seu grande amor.

A imagem acima visa representar uma das cenas que mais me chocou no filme. Chris no submundo a procura de sua esposa. O filme representa com muita clareza o sofrimento dos que ali vagam. É tenebroso e assustador.
 
Muitas coisas acontecem no desenrolar da história e essa busca pela esposa é repleta de revelações que compõem o quebra cabeças da trama e da vida.
 
O filme me fez pensar sobre a longevidade da vida, o sofrimento nos umbrais, a consequência dos nossos atos - afinal de contas a vida é um espelho, sobre a reencarnação, o quanto precisamos evoluir e o quão longe o amor pode nos levar. Como a capa diz "existe muito mais após a vida".
 
Impossível não comentar sobre os efeitos visuais. Mesmo sendo um filme de 27 anos a paleta de cores usada traz para o filme um cenário vivo e deslumbrante.
 
 
"O que as pessoas chamam de impossíveis são as coisas que elas ainda não viram" - trecho do filme.
 
Se ficou interessado e quer assistir ao filme o mesmo está disponível no link: http://iloveplayerpix.com/1198.sim-omundo.15574.eh.16772.belissimo.php
 
* Todas as imagens foram retiradas da internet.
 
Beijos,
Nina
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9 de outubro de 2015

Rain


Hoje quando eu acordei a única coisa que desejei foi um pote de mel pra seguir o arco-íris. Era um daqueles dias preto e branco e era de cor que eu precisava. Abri os olhos e a janela. Só tinha chuva lá fora. E aqui dentro? Era só eu. Fiz-me arco-íris, fiz-me doce, fiz-me mel.

Na verdade precisava me refazer, me virar do avesso. Precisava de tinta e papel. Há quanto tempo não ficava comigo? Ser o seu próprio sol às vezes dói, mas ao mesmo tempo cicatriza a dor. Ser é uma ferida profunda. Não ter é ilusão.

Descartar a aflição, costurar chagas abertas... Não há como fugir, não há porque não fazê-los. Vamos, mostre-me suas feridas. Não esconda esse coração. Há petrificação? Há larvas? Há perfurações? Cada um deve seguir em busca da chuva certa para inundar. E há um pote de mel no fim de tudo isso, eu sei.

Cada dia é um novo mundo que se desfaz e refaz só pra gente.

Em uma daquelas tardes eu abri a janela e um conjunto de cores invadiu minha sala. O chão estava repleto de luz. Debrucei-me e toquei-as. Todas elas. Perpassavam minhas mãos e minha alma. Era uma imensidão de sol que transcorria meu ser. Naquele momento eu fui, eu era... Hoje eu sou.
Nina
 
Texto escrito ouvindo a música "Rain", dos Beatles.


 
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