27 de março de 2009

Espinhos



Quando me vi
já estava perdida por entre os espinhos.
Envolviam-me feito cobra.
Queria eu fugir!

Havia pétalas pelo chão,
pra evitar que o sangue manchasse
o pouco que de mim que permanecia vivo...
A minha alma.

Escorriam e encharcavam cada canto.
Afoguei-me!

...

Ajuda-me a secar o que restou e a
desencravar os espinhos?

5 comentários:

  1. Lindo poema! Obriga por me dar a honra viu moça. Os amigos estão sempre por perto para tirar os espinhos mesmo que as vezes doa muito!
    Bjo

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  2. Lindo poema.Gostei bastante apesar de ser um pouco tragico. No entanto, o que eu penso, é que poemas tragicos sempre trazem uma mensagem bonita.
    Alias seus poemas sempre trazem belas mensagens né, nem precisam ser tragicos.

    Bjos

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  3. Nina fiquei surpreso com seu comentário em meu blog. Fico agradecido por sua presença por lá e que seja mais frequente a mesma. Estou comentando após ter lido cada verso escrito por você aqui e, por necessidade de ser verdadeiro, e não por mera obrigação de retribuir um elogio cá estou a comentar em seu blog. Poético do começo ao fim. Parabéns. Beijos.

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  4. maravilhoso...
    adorei!!!

    existem pessoas que tem o dom de tocar por palavras e vc é uma delas...

    Parabéns...

    xeroO...

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  5. Essa poesia me faz querer chorar, mas eu estou me sentindo feliz e não consigo entrar no clima completamente...

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